Setembro 2019 - 454
1934-1970 – Criação e primeira vitória
Profundas transformações econômicas e sociais cercavam os corretores de seguros na década de 1930. O Estado de São Paulo se estabelecia como a economia mais dinâmica do País e os ramos de seguros se diversificavam. Ao mesmo tempo, seguradoras anunciavam cotidianamente vagas em jornais de grande circulação, estimulando a entrada de vendedores de seguros no mercado.
Percebendo que se continuassem atuando isoladamente não conseguiriam sobreviver a um mercado tão competitivo, 25 corretores de seguros iniciaram as primeiras conversas para fundação de uma entidade representativa. O primeiro encontro aconteceu em 6 de fevereiro de 1934.
Eles levantaram recursos próprios e começaram a construir um regimento, tendo como principal objetivo a regulamentação da profissão. Meses mais tarde, alugaram uma sala no edifício Martinelli, em São Paulo, para discussões das propostas e, no dia 6 de outubro de 1934, fundaram oficialmente o Sincor-SP.
Regulamentação
Com o passar do tempo, o Brasil crescia com pesados investimentos em energia, transportes, indústria de base, agropecuária e educação. A produção de automóveis também ganhava fôlego. Em São Paulo, a Ford instalou uma fábrica que montava, aproximadamente, 25 veículos por dia, favorecendo o desenvolvimento do mercado de seguros na região.
Consequentemente, a concorrência na distribuição de seguros acabou por unir os corretores. Aqueles primeiros líderes do Sincor-SP começaram a perseguir com determinação o principal objetivo da criação da entidade: lutar junto ao poder público pela regulamentação da profissão.
Passaram a apresentar junto ao Congresso Nacional diversos substitutivos de projetos de lei para impedir que pessoas sem qualificação pudessem atuar como corretores de seguros. Após inúmeras idas e vindas, em 1964, finalmente foi sancionada a lei 4.594, que regulamentava a profissão. A partir de então, para comercializar seguros era necessário possuir habilitação.
