Setembro 2019 - 454
2000-2013 – Forte representação política
Com a casa estruturada, o Sincor-SP começou a criar ações de apoio ao corretor de seguros, com grandes eventos, cursos e iniciativas sociais, das quais muitas delas continuam até hoje. Também foram promovidas campanhas para aumentar o número de associados, enfatizando a importância de a categoria estar unida para alcançar melhorias. Todas, de alguma forma, carregavam a mesma mensagem: “Seguro… Só com Corretor de Seguros”.
No período, aconteceram encontros com órgãos públicos e personalidades políticas com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho para a categoria. Em 2001, o secretário de Segurança Pública, Marco Vinícius Petreluzzi, recebeu líderes da entidade para compreender os desdobramentos da alta sinistralidade, com as fraudes no setor, a violência urbana e os desmanches.
Em 2002, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso ouviu os corretores sobre suas principais preocupações em relação à insistente investida dos bancos na venda de seguros e aos ajustes do artigo 192 da Constituição. No mesmo ano, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, também atendeu a categoria e, ao compreender a importância do mercado, decidiu inserir o seguro no currículo escolar.
A entidade também lutou bravamente para diminuir os impostos das corretoras de seguros. Em 2006, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o Sincor-SP em uma audiência para avaliar o pedido de inclusão da categoria no Simples Nacional (conquista alcançada anos mais tarde).
Em relação ao ISS, a entidade conseguiu reduzir os percentuais em Guarulhos e São Paulo, de 5% para 2%, e, em Ribeirão Preto, de 4% para 3%. Já no combate à Medida Provisória 232, o Sincor-SP chegou a mobilizar um ato público, com a participação de 1,3 mil entidades. Na época, o governo havia aumentado de 32% para 40% a base de incidência do CSLL e do IR.
Também estava na pauta a busca do entendimento das seguradoras em relação ao aumento dos custos administrativos dos corretores de seguros para emissão de apólices. Após reuniões com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), em 2010, ficou estabelecido que as seguradoras deveriam repassar, além da respectiva comissão sobre o prêmio, 20% do custo de apólice aos corretores. Ainda sobre as apólices, a entidade chegou a produzir um documento técnico para a Susep fundamentando posição contrária à proposta de revelar a comissão do corretor. Situação, na época, acordada com a autarquia.
Diversas outras ações foram dirigidas. Com o Ministério Público, foi assinado um Termo de Cooperação Técnica em Defesa da Sociedade para auxiliar o órgão em demandas relacionadas ao setor. A entidade combateu ainda iniciativas que prejudicavam o dia a dia da categoria, como a venda casada de seguros e a chegada da oferta pela internet sem a devida regulamentação.
Em meio a tantas bandeiras, o Sincor-SP chegou a inovar, inserindo a categoria no mundo digital com a criação da Autoridade Certificadora Sincor (hoje ID Seguro) e criando a Cooperativa de Crédito Sicoob Credicor-SP, unidades de negócios que cresceram exponencialmente nos últimos anos.
“É importante ressaltar a relevância do trabalho do Sincor-SP, visto que representa os profissionais que fazem o primeiro contato dos consumidores com o universo segurador. Felicitamos o Sincor-SP e seus associados e desejamos que o Sindicato continue contribuindo com o desenvolvimento do mercado”
Vera Valente – Diretora-executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde)
“Sou um grande defensor da ideia de que o aumento da participação da indústria de seguros na economia brasileira passa, necessariamente, por uma atuação conjunta de seguradoras, corretores, órgãos reguladores e entidades de classes. Nesse sentido, é enorme a importância do trabalho feito pelo Sincor-SP, ao longo de sua trajetória, em prol da formação e valorização do trabalho do corretor. Que a nossa parceria se fortaleça, ainda mais, pelas próximas décadas”
José Adalberto Ferrara – Presidente da Tokio Marine Seguradora
“Não são todas as instituições que conseguem chegar ao seu 85o aniversário com tanta história e relevância para nosso mercado. Fazemos votos de contínuo desenvolvimento e crescimento deste nosso
grande parceiro”
Eduardo Viegas – CEO da Berkley
