Consolidação do mercado
Na década de 1990, o mercado de seguros estava mais estruturado. O Brasil contava com uma nova moeda e passava por um processo de prosperidade econômica, com a privatização de diversas empresas e a abertura do mercado.
O Sincor-SP, sempre em trabalho conjunto à Fenacor, manteve o foco em assegurar a presença do corretor na distribuição de seguros. A bandeira principal na época era o ajuste do artigo 192 da Constituição. As entidades chegaram a mover diversas ações junto ao Judiciário, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e à Procuradoria Geral da República.
Aconteceram também encontros com órgãos públicos e personalidades políticas com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho para a categoria. Em 2002, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, ouviu os corretores sobre suas principais preocupações em relação à insistente investida dos bancos na venda de seguros e aos ajustes do artigo 192 da Constituição. No mesmo ano, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, também atendeu a categoria e, ao compreender a importância do mercado, decidiu inserir o seguro no currículo escolar.
“Estamos no mercado há quase dois séculos, e vimos, com a chegada do Sincor-SP, a valorização do papel do corretor em levar aos seus clientes a importância de se proteger, o que fomenta ainda mais o compromisso destes profissionais e da entidade em gerar mudanças frequentes no dia a dia dos corretores de seguros em São Paulo, para uma maior autonomia e desenvolvimento dos profissionais”, lembra o CEO da MAG Seguros, Helder Molina.