SINCOR-SP | A Casa do Corretor de Seguros

O casal Marilaine de Cássia Balone Pereira e Avenaldo Alves trabalhava em banco quando, em 1991, decidiu empreender em seguros. Eles são sócios da Alves Pereira Corretora de Seguros, que atua há 32 anos em Jundiaí-SP.

“Analisamos que na cidade havia poucas corretoras de seguros e tínhamos acesso a muitos clientes, que realmente vieram conosco e permanecem até hoje”, recorda Mary, como é conhecida.

Inicialmente eles produziam para um amigo corretor, quando puderam aprender mais sobre a atividade. Avenaldo obteve primeiramente a habilitação da Susep e então abriram a Alves Pereira Corretora. Nos primeiros cinco anos, a empresa funcionava em uma sala da casa do casal. “Nossos dois filhos eram pequenos, então cuidávamos deles e dos negócios”, lembra a corretora.

Em pouco tempo a empresa cresceu e demandou a contratação de funcionários, aí foi preciso alugar um imóvel. Depois de 25 anos alugando imóveis, os sócios conquistaram a sede própria para a empresa. Quando começaram, Mary cuidava da administração e Avenaldo das vendas. “Mudei para a área comercial graças à percepção da Eva Marques, diretora da Porto, que me incentivou a investir em visitas a clientes. No princípio eu não queria, preferia ficar atrás da mesa, mas me encontrei e isso nos ajudou a crescer.”

Foram sendo contratados mais colaboradores, para atuar na administração, em sinistros, atendimento. Há 10 anos, Rose Alves, a irmã de Avenaldo, que trabalhava em uma concessionária vendendo seguros para uma corretora grande da região, veio para a empresa e passou a integrar o quadro de sócios. Logo depois, há sete anos, os dois filhos de Mary e Avenaldo também vieram para atuar na empresa. Bruno, de 33 anos, é administrador de empresas, e Dayane, de 32, engenheira, e agora estudam para a habilitação de corretores de seguros. Hoje, são 10 pessoas em uma equipe bem estruturada.

Há especialistas em diversos ramos de seguros. O filho Bruno desenvolveu uma boa carteira no setor de saúde e a filha Dayane tem grande facilidade com consórcios e investimentos. “A nova geração consegue agregar novos segmentos para a empresa”, avalia Mary. Avenaldo é um grande especialista em agro. “Quando surgiu o agronegócio fomos corretores líderes na região, começamos a trabalhar com experiência do mercado. Meu marido abraçou a área, gosta demais, está crescendo muito a nossa carteira. Agro é um ramo que exige proximidade, o cliente do rural é mais exigente, tem que confiar no trabalho, por isso é muito importante o relacionamento e a reputação”, diz a corretora. “Trabalhamos todos os ramos, porque não dá mais pra escolher, tem que saber vender tudo e, felizmente, conseguimos diversificar a carteira”, completa.

Os corretores de seguros são associados ao Sincor-SP desde o início na atividade. “Temos ótimas lembranças de quando íamos viajar para os congressos nacionais e encontros estaduais e levávamos nossos filhos bem pequenos, temos muitas fotos. Eles sempre nos acompanharam, cresceram ouvindo falar de seguros, não tinha jeito, e aprenderam a gostar, hoje são realizados como nós na profissão”, conta Marilaine.

Para os sócios, o Sincor-SP ajudou no desenvolvimento da corretora. “Sempre tivemos o apoio do Sincor-SP em várias situações, porque atuamos em um segmento que é intangível para o cliente, vendemos um papel, que hoje nem é mais papel, então precisamos muito do apoio da entidade na parte jurídica, e, principalmente, para a profissão não acabar, porque o que mais queremos é sua continuidade, temos os filhos que são nosso futuro. O seguro trouxe muito para nós e acreditamos no futuro da profissão, por isso incentivamos nossos filhos a investir”.

Sempre tivemos o apoio do Sincor-SP em várias situações, porque atuamos em um segmento que é intangível para o cliente, vendemos um papel, que hoje nem é mais papel, então precisamos muito do apoio da entidade na parte jurídica, e, principalmente, para a profissão não acabar.”

Mary de Cássia Balone Pereira Corretora de Seguros

Como curiosidade, Mary é amiga de infância da vice-presidente do Sincor-SP, Simone Fávaro, que iniciou carreira sindical como diretora da Regional Jundiaí. “Temos bastante contato com a Regional e a Simone é minha amiga de infância, estudamos juntas. Nunca nos colocamos como concorrentes, tem espaço para todos, o bom profissional nunca vai morrer. Por isso, vejo a importância de se atualizar, modernizar o atendimento. Temos que buscar a união para termos um cenário melhor para todos. Acredito que a entidade trabalha, principalmente, para unir a classe. Tenho uma vida inteira dentro da profissão e precisamos desta união para a longevidade do corretor”, finaliza.