SINCOR-SP | A Casa do Corretor de Seguros

Após quatro anos de intenso trabalho, a diretoria do Sincor-SP foi reeleita por aclamação para a continuidade às iniciativas, que buscam promover a imagem do corretor de seguros como empreendedor de sucesso e profissional de confiança do consumidor. O presidente da entidade,
Alexandre Camillo, faz um balanço das conquistas e apresenta os novos projetos para a gestão 2018-2022, que inicia neste mês de maio.

JCS – Os quatros anos da primeira gestão focaram no desenvolvimento do corretor como um empreendedor de sucesso, como também na gestão eficiente do Sincor-SP. Qual o sentimento de ver esse trabalho realizado junto à diretoria?

Alexandre Camillo – É um sentimento de muita alegria. Empunhamos a bandeira do empreendedorismo como uma verdadeira salvaguarda para o corretor de seguros se perceber como empresário, perceber sua autonomia e, com isso, dar passos. Com insistência e perseverança, levamos essa bandeira para todos os profissionais, não apenas no Estado de São Paulo, mas também em todo o País. E hoje temos a clara demonstração de que a categoria entendeu o conceito e está praticando isso. O corretor olha para sua empresa como seu empreendimento, onde é necessário aplicar investimentos contínuos, tanto na estrutura como nele próprio, em sua capacitação.

JCS – Qual fator você considera mais positivo entre todas as realizações?

AC – Difícil destacar algo, porque trabalhamos e atuamos tanto, mas acho que uma das coisas mais importantes foi a legitimidade que construímos do corretor perante o mercado de seguros, ainda mais neste período de turbulência, destacando a importância da nossa profissão para o setor de maneira geral. As companhias de seguros nunca investiram tanto em propaganda, abordando os produtos de seguros com a mensagem “Consulte seu corretor de seguros”, divulgando nossa categoria. Isso mostra a legitimação que tivemos. O mercado precisa se desenvolver e precisamos estar de mãos dadas com os demais parceiros.

JCS – No início da gestão, como foi a integração com todos os diretores no Estado, considerando que cada executivo possui um formato próprio de trabalho?

AC – Essa questão de respeito às diferenças e aproveitamento das competências sempre foi uma posição muito pessoal, porque realmente acredito nisso. Precisamos saber respeitar as diferenças e, a partir daí, trabalhar de maneira conceituada. Com esse entendimento, conseguimos ter uma gestão respeitosa e alinhamento junto aos regionais. Hoje, temos uma diretoria regional muito assertiva, alinhada conosco, respeitando as posições de cada um, tanto que não tivemos ao longo desses quatro anos nenhuma dissidência. Posso dizer que construímos pontes, agregando o princípio do respeito às diferenças e evidenciando as competências.

JCS – Sua gestão deu bastante ênfase na organização interna do Sincor-SP, no que diz respeito a processos e investimentos. Agora com a “casa arrumada”, como pretende trabalhar?

AC – Com mais comprometimento ainda. Os próximos quatro anos serão de entregas. Se precisávamos de um período de ajustes, eles já foram feitos. Agora, temos que entregar mais. Apesar das dificuldades que as entidades sindicais possam passar, garanto que o Sincor-SP sairá mais robustecido deste momento. Em 2019, completaremos 85 anos de história e garanto que estaremos mais fortes para os próximos 85 anos, por uma série de ações que vamos dar continuidade e outras que virão.

JCS – Vamos falar um pouco sobre os quatro pilares da nova gestão. Como será trabalhado o item “Administração do Sincor-SP”?

AC – Mesmo não imaginando o fim da contribuição sindical por uma reforma trabalhista, já estávamos de certa forma nos preparando. Primeiro, contamos com o corretor de seguros em, facultativamente, ainda poder contribuir com a sindical. Segundo, levo sempre meu pedido à categoria de que se associe ao Sincor-SP, que realmente representa o corretor e luta por ele dia após dia. Mais do que nunca a administração será austera, eficiente e pautada na gestão profissional, evidentemente se ajustando às dificuldades que teremos. Com as características do corretor de seguros, como resiliência, combatividade, dinamismo, criatividade, trabalho e comprometimento, vamos enfrentar e superar o que vier.

JCS – O pilar “Empreendedorismo” já foi trabalha na gestão 2014-2018. Qual mudança trará para o tema?

AC – O empreendedorismo será levado à plenitude. Assim como dizemos para as pessoas fazerem e absorverem esse conceito, temos que executar e fazer dele nossa salvaguarda. A ID Seguro (certificação digital) é a prova cabal disso. Estamos ainda melhorando os processos e a expansão dessa atividade. Temos um Comitê Gestor e uma Comissão dedicados em expandir essa
grande oportunidade de negócio para o corretor. Neste mês de maio, estamos lançando a Câmara de Mediação e Conciliação Sincor-SP (CâmaraSIN), que é um marco não só para o corretor, mas para a instituição seguro, onde o corretor terá um novo negócio para expandir. Na medida em que a CâmaraSIN trará a possibilidade de mitigação de conflito entre o mercado e o consumidor, vai valorizar a instituição e o corretor, que naturalmente sempre foi um conciliador. Tenho certeza de que mudará a história das relações e conflitos envolvendo seguros, além de diminuir a judicialização do setor, trazendo ainda recursos para o Sincor-SP reforçar seu papel como representante dos corretores.

JCS – No item “Inovação”, como o Sincor-SP atuará?

AC – Um dos meus maiores objetivos é que o Sincor-SP seja um provedor de soluções para o corretor de seguros. Somos uma entidade representativa de empresários. Como trazê-los para perto? Somente prestando apoio em sua escalada de sucesso. Os profissionais precisam perceber que sua entidade representativa é, de fato, um amparo para sua evolução empresarial. E esse é o papel que as entidades patronais devem cumprir, por isso, montamos o Comitê de Inovação, para poder discutir e perceber tudo o que está acontecendo e ser um apoio para o corretor nesse turbilhão de ideias. Quando o corretor de seguros tem um desafio, uma visão de oportunidade, ele imediatamente olha para seus parceiros comerciais, sejam seguradoras ou fornecedores de outros serviços, e quero que ele insira nesse pensamento também o Sincor-SP.

JCS – No último pilar temos o tema “Representação”. Como o Sincor-SP pretende fortalecer esse papel?

AC – Nós, brasileiros, temos que entender que tudo passa pela política. Não podemos ser refratários. A política é o cerne de tudo. Apesar de, infelizmente, estar deturpada, é essencialmente algo bom. É a prática do bom relacionamento, da boa argumentação. Se eu quiser te levar, tenho que te convencer disso, não posso obrigar, não posso subjugar. A política, sendo bem exercida, propõe isso e o setor precisa, cada vez mais, estar inserido, promover a interlocução com lideranças públicas para sua expansão. O mercado de seguros é um setor que possui um trilhão de reais em reservas e deve ser melhor representado. Precisamos ter representação no cenário político partidário e a categoria, só no Estado de São Paulo, com seus quase 40 mil corretores de seguros, se tiver essa percepção, pode se fazer representar, na esfera Estadual, Federal e, até mesmo, municipal. Podemos inserir o corretor de seguros na política local, promover e estimular que se insira em cargos públicos ou se candidate a algo. O corretor é naturalmente envolvido com a sociedade, participa de ações de agremiações, de várias entidades, de movimentos, e precisa expandir. Quero ser um motivador disso, tanto na minha pessoa como nos demais corretores, para que realmente possamos fazer a representação dos nossos anseios, desafios e criar as oportunidades que queremos e precisamos.

Agradeço à diretoria plena, regional e comissões que trabalham junto nesta intenção de criar um cenário para que o corretor se sinta seguro para se desenvolver, se emancipar e conquistar seus objetivos

JCS – Não podemos deixar de falar sobre o Conec. Estamos a alguns meses do maior evento do setor de seguros e as expectativas dos corretores são grandes. Quais as novidades que esta edição trará?

AC – Superar a expectativa do público que vem ao Conec é cada vez mais difícil. O congresso realmente se consolidou como o grande evento do setor de seguros do Brasil. A nossa expectativa é de ter quase 10 mil pessoas e estamos produzindo algumas novidades. Será em novo local, no Transamérica Expo Center, mudamos a data para o mês de setembro – nos dias 27, 28 e 29, e estamos construindo uma grade focada na participação. Não teremos mais as palestras concorrendo umas com as outras e serão temas muito envolventes. Teremos a parte política – estamos aguardando a confirmação de um Ministro para fazer a primeira palestra, contextualizando esse momento do Brasil. Evidentemente, iremos discutir o futuro do seguro de automóvel, posto que é o carro-chefe do mercado, além de abordar questões de tecnologia, empreendedorismo e longevidade, pois se vamos apontar o desafio no seguro de automóvel,
vamos procurar também levar alternativas com os seguros de vida, saúde e previdência privada. A grande mensagem do Conec para o corretor e para o mercado será “Distribuição, esta força é nossa”. Estamos trabalhando muito para que seja um sucesso. Além da parte de capacitação, que é muito importante, teremos momentos de congraçamento, de networking, de lazer com shows, enfim será um Conec emblemático e para ficar na história.

JCS – Para finalizar, comente um pouco sobre as principais experiências que teve até agora como presidente do Sincor-SP.

AC – Estar presidente do Sincor-SP foi, sem dúvida, a maior honra da minha vida, uma missão fantástica. Vejo tantas discussões políticas sobre o que esperamos e só o que podemos querer são pessoas que tenham a predisposição de fazer política pública honesta. Precisamos ter homens e mulheres que recebam uma missão com o compromisso de honrá-la. Honrar aquele que apostou e que confiou. Acredito que fiz isso à frente do Sincor-SP. Foi um grande desafio e peço a Deus que me dê saúde e sabedoria para que possa retornar mais ainda para o setor, para o corretor de seguros e para a sociedade de forma geral. É maravilhoso ter recebido essa missão por parte dos corretores. Essa confiança vou continuar honrando. Agradeço à minha diretoria plena, regional e comissões que trabalham que trabalha junto nesta intenção de criar um cenário para que o corretor se sinta seguro para se desenvolver, se emancipar, e conquistar seus objetivos.

Simples Nacional: “Foi muito importante para a categoria, não somente para o associado do Sincor-SP, mas todos os profissionais. Além do nosso esforço, fomos o pé de coelho nesta ação, porque essa inserção já vinha de outras datas, mas aconteceu na nossa gestão”.

Venda irregular pela internet: “Sempre nos colocamos como totalmente favoráveis à tecnologia, porém defendemos esse avanço pautado na legalidade. A tecnologia é bem-vinda, mas sempre da maneira legal”.

Combate à proteção veicular: “Essas ações ilegais tendem a ferir nossa luta pela instituição seguro. Por isso, é ferrenha, difícil, mas que temos encarado com muita perseverança. Não é para o corretor ou para o segurador, mas é pró-consumidor, para que ele não seja lesado e enganado”.

Governo Itinerante: “Fomos às localidades onde temos regionais, empoderamos nossas lideranças locais juntos aos meios públicos, aos políticos locais, causando um efeito muito bom da exposição da indústria do seguro e, especialmente, do corretor”.

ID Seguro: “A ID Seguro hoje tem uma representação gigante para o Sincor- SP, para o corretor de seguros que aderiu enquanto Autoridade de Registro, e o Sindicato enquanto Autoridade Certificadora se consolidou como um dos grandes players do mercado, uma representação de market share e em franca expansão”.

Casa do Corretor de Seguros: “Estruturamos e padronizamos as Regionais para que o Sincor-SP seja realmente a casa destes profissionais. É aqui que eles têm que buscar a solução às suas demandas, seus anseios, suas propostas e expansão”.

Transparência das contas: “Desde o início da nossa gestão implantamos essa característica. Uma entidade gerida dentro dos preceitos da administração corporativa e que visava ter o maior respeito possível aos recursos, que não são meus nem da diretoria, mas de todos os associados, e retornar o máximo que for possível”.