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O ano de 2023 chega ao fim e podemos dizer que foi positivo para o setor de seguros. De modo geral – uns ramos mais, outros menos –, o segmento superou a taxa de inflação, beneficiado, entre outros motivos, pelo crescimento econômico favorável do Brasil, que alcançou o patamar de 3%. Quando o País cresce, o setor de seguros também, isso em qualquer lugar no mundo.

A rentabilidade das empresas também foi favorável, tanto para seguradoras como corretores. Em termos econômicos, podemos dizer que a pandemia está ficando para trás, sem considerar, claro, os dramas pessoais de cada um, que ficaram marcados por esses anos terríveis.

Agora, vamos olhar para 2024. Inicialmente, pelo boletim Focus, do Banco Central, esta é a sinalização atual.

Projeções para 2024
Inflação (IPCA) = De 4% a 4,5%
PIB = Em torno de 1,5%

Na análise dos dados, um crescimento de 1,5% e uma inflação abaixo de 5%. É o que se espera nesse momento. São números bons, mas não excepcionais.
Para falar do mercado de seguros, vamos ver três ramos. Aqui, as projeções de receita de 2023 e 2024, em uma visão até um pouco conservadora.

Por exemplo, o ramo automóvel faturando R$ 57 bilhões, em 2023, e R$ 63 bilhões, em 2024, uma variação anual de 10% a 15%. Podemos ver também em termos de taxa de sinistralidade, em função do histórico dos dados, embora haja diversas variáveis não controladas.

Em função do histórico dos números, a hipótese é de uma sinistralidade de automóvel 60% em 2024. Enfim, até lá, muita coisa pode acontecer. De qualquer maneira, é uma primeira sugestão.

Feliz 2024 para todos!

ESTA COLUNA É ELABORADA PELO CONSULTOR DE ECONOMIA DO SINCOR-SP, FRANCISCO GALIZA