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Tempo de grandes desafios

Além de sofrer com a desregulamentação da profissão, os corretores de seguros ainda passaram por outros desafios. Foi cancelado o convênio que o Sincor-SP tinha para prestar atendimento às vítimas de trânsito pelo seguro DPVAT, a Contribuição Sindical deixou de ser obrigatória, a sede da entidade sofreu um sinistro e o mundo parou com a pandemia de Covid-19. Situações que impactaram drasticamente as fontes de receita da entidade. Para quem olhasse de fora, parecia ser o fim da representação profissional do corretor, mas o Sincor-SP mostrou, mais uma vez, a sua resiliência.

Sindical facultativa
Em 2017, o governo derrubou a obrigatoriedade da Contribuição Sindical, a principal fonte de receita de todos os Sindicatos do País. Ela passou a ser facultativa com a Nova Lei Trabalhista e causou grande impacto financeiro nas instituições.

Com redução drástica de recursos, o Sincor-SP superou as dificuldades, remodelou suas operações, renegociou todos os contratos com fornecedores e conseguiu não apenas preservar, mas modernizar processos e equipes.

Sinistro
Em 2019, no 30º andar do Condomínio Conde de Prates (andar superior ao Sincor-SP), foi esquecida uma torneira aberta durante o fim de semana. O vazamento destruiu a estrutura e os equipamentos dos conjuntos C e D do Sindicato.

Rapidamente, a diretoria estabeleceu três frentes de trabalho: 1) Equipe de Gestão de Crise, 2) Avaliação dos Prejuízos e 3) Avaliação das Operações. Na sequência, foram iniciadas as tratativas junto ao condomínio, à empresa responsável pelo sinistro e às seguradoras envolvidas.

A Equipe de Gestão de Crise instituiu os novos locais onde deveriam ser instalados todos os departamentos e conduziu os profissionais para verificação dos equipamentos e documentos atingidos. Esse planejamento permitiu que, em menos de 48 horas, todo o atendimento da entidade fosse restabelecido.

Pandemia
E para completar o cenário, no ano seguinte, em 2020, o mundo foi atingido pela pandemia de Covid-19. O governo do Estado de São Paulo decretou o fechamento dos estabelecimentos e as empresas tiveram que buscar alternativas de última hora para manter os serviços.

O Sincor-SP conseguiu preparar todos os equipamentos necessários e adotar o regime home office com seus colaboradores. A equipe estava capacitada ao ponto de ser imperceptível a mudança de modelo. Assim, o atendimento aos corretores e ao mercado se manteve com alto nível de qualidade, sem qualquer prejuízo ou necessidade de demissões.

Enquanto todos estavam em casa, a Sede foi reconstruída.

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