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Um retrato econômico de 2023

O ano de 2023 começa a ficar na memória, mas ainda vale a pena fazer alguns comentários econômicos sobre o período. De modo geral, podemos dizer que o saldo foi bem positivo.

Em termos de crescimento, o Brasil fechou o ano com taxa positiva de 3%, o dólar caiu, a taxa de desemprego também teve um comportamento de queda, o IPCA fechou em 4,6% e mesmo a taxa de inflação, uma pequena ameaça ao longo do ano, ficou dentro da meta. Enfim, notícias boas.

O mercado de seguros acompanhou esse cenário favorável. Na tabela, observamos a evolução do faturamento do setor, sem saúde e sem o VGBL. Como os números mostram, vemos que a evolução tem sido favorável nos últimos anos, superando a taxa de inflação. Em 2023, não tivemos o mesmo crescimento de 2022, mas, mesmo assim, a taxa de crescimento de 9% superou a inflação. Ou seja, mais um ano de crescimento real.

Sem VGBL e Saúde 2022 2023
Faturamento em R$ bi 172 188
Faturamento % 21% 9%
Inflação IPCA 5,8% 4,6%

Um segundo comentário que podemos fazer é sobre a taxa de rentabilidade das empresas – representada aqui pelo indicador Lucro Líquido/Patrimônio Líquido das seguradoras. O gráfico mostra esse comportamento.

Em 2023, o valor foi de 27%, um número excelente. Diversos fatores favoráveis podem explicar esse cenário. Indicadores de despesas administrativas em queda, taxas de sinistralidade mais baixas, crescimento do faturamento, juros favoráveis etc.

Enfim, um ano positivo para o setor. Agora, naturalmente, esperar por 2024 e que os números continuem bons.

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ESTA COLUNA É ELABORADA PELO CONSULTOR DE ECONOMIA DO SINCOR-SP, FRANCISCO GALIZA

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