Caravana do Sincor-SP leva 1 mil corretores de seguros ao congresso da Fenacor
15 de outubro de 2024A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) realizou, de 10 a 12 de outubro, no Rio de Janeiro, a 23ª edição do Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, com o tema “O Futuro da Distribuição de Seguros no Brasil”. O evento reuniu mais de 3 mil congressistas, dentre os quais cerca de 1 mil corretores de seguros foram com a caravana organizada pelo Sincor-SP, além de contar com 160 palestrantes renomados, incluindo representantes de todas as esferas dos setores público e privado.
Foram apresentados 53 painéis, todos focados em temas contemporâneos do mercado de seguros, divididos entre a plenária central e mais cinco salas extras. A feira de negócios, que aconteceu dentro do congresso, expôs mais de 30 estandes de seguradoras e prestadores de serviços.
Na abertura, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, enfatizou que os corretores de seguros têm bons motivos para serem otimistas quanto ao futuro. “Em primeiro lugar, porque o mercado é importante para toda a sociedade, sendo um verdadeiro pilar do nosso desenvolvimento econômico e social”, disse. Nesse contexto, ele destacou o papel exercido pela categoria. “Somos os protagonistas desse setor, levando proteção, amparo e garantias diversas para toda a sociedade.”
O presidente do Sincor-RJ, entidade coanfitriã do evento, Ricardo Garrido, revelou que o congresso foi planejado para entregar relacionamento, conhecimento, informação e entretenimento. “Sairemos deste congresso ainda melhores e mais capacitados para entregar à sociedade produtos simples, coberturas amplas e informação qualificada”, pontuou.
Na ocasião, o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani, destacou as várias oportunidades de negócios que o cenário atual oferece para os corretores de seguros, citando os avanços do novo marco legal dos seguros e, inclusive, a regulamentação da proteção patrimonial. “A regulamentação desse segmento trará novo mercado para os corretores”, apontou.
Lucas Vergílio, presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), corroborou que a indústria brasileira de seguros, um dos mais importantes da economia nacional, experimenta um ciclo virtuoso de transformações nunca antes visto. “Sempre se falou na baixa penetração do produto seguro junto à sociedade, que o mercado tem muito espaço para crescer. Entretanto, antes não tínhamos tantas condições favoráveis para esse desejado salto de patamar. Agora, essas condições existem, e acredito que o salto será dado, de maneira rápida e sustentada”. Para ele, o surgimento das insurtechs, a chegada de novos players, a criação de produtos inovadores, o advento da inteligência artificial, a atuação proativa do órgão regulador, o sandbox e o open insurance, fazem com que o setor esteja vivendo o mundo novo do seguro.
O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, destacou o quanto o mercado pode contribuir para o País. “Celebramos o crescimento do mercado, que já representa 6% do PIB brasileiro”, declarou.
Em sua fala, o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello Filho, destacou os avanços na saúde suplementar, o compromisso da ANS com a ampliação do acesso a planos de saúde, e a relevância da sinergia entre o setor de seguros e a saúde privada. “A interconexão entre os seguros e a saúde suplementar é essencial para garantir mais eficiência e qualidade no atendimento ao consumidor”, afirmou.
Com temas estratégicos e discursos otimistas, o 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros destacou, em diversos momentos, o potencial de crescimento do setor e a importância da colaboração entre líderes e instituições para garantir mais segurança e proteção à sociedade brasileira.
Armando Vergílio finalizou com o anúncio que o Rio de Janeiro será a sede definitiva para todas as próximas edições do Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que acontecerá nos anos pares – alternando com o Conec, realizado pelo Sincor-SP, nos anos ímpares em São Paulo.
Fonte: Sincor-SP