Durante audiência pública, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Ministério Público Federal (MPF) debateram o reajuste dos planos de saúde. No encontro, que aconteceu no dia 24 de julho, foi discutido proposta que altera a metodologia utilizada para o cálculo do índice de reajuste dos planos de saúde individuais e familiares.
Atualmente, a ANS calcula o índice a partir da média dos reajustes aplicados aos planos coletivos, que são definidos conforme contrato entre operadoras e consumidores, assim como uma parcela referente à atualização do rol de procedimentos médicos.
A proposta para o cálculo do índice máximo de reajuste deixa de considerar a média dos planos coletivos e passa a utilizar a variação dos custos médicos hospitalares, descontada de benefícios oriundos do aumento de produtividade e da alteração de faixa etária, que são compartilhados com os consumidores por meio da redução do percentual de reajuste.
Para o MPF, a metodologia deve levar em conta diversos pontos, como a sobreutilização dos serviços, a incorporação de tecnologias e o envelhecimento da população.
Fonte: Comunicação Sincor-SP, com informações do MPF
