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15.09.2025

Artigo: História com final feliz

Por Antonio Penteado Mendonça*

Em tempos como os atuais, onde o direito internacional é deixado de lado pelo emprego da força bruta que ataca sem respeitar as fronteiras nacionais, onde a vida humana vale quase nada, onde alianças consolidadas são abandonadas em nome da demagogia, onde o populismo não tem a menor vergonha de colocar populações inteiras em risco, enfim, onde o que valia ontem não vale mais hoje, uma história como essa faz a esperança na humanidade brilhar no outro lado do túnel.

Isso mesmo, não é o farol do trem que vem em sentido contrário, é apenas uma vela, mas ela mostra que as coisas podem ser diferentes e que nesse mundo ainda há espaço para o bem, para pessoas que acreditam que dá para fazer melhor e que este melhor não é necessariamente ganhar dinheiro e ficar mais poderoso.

O Brasil tem nomes que se destacam em meio a mediocridade, a bandalheira, a politicagem e a polarização ensandecida que faz pessoas normalmente comedidas levarem bandeiras de outras nações para encorajar suas marchas e protestos. Temos exemplos em todas as áreas e eu não vou citar nomes para não cometer a injustiça de esquecer alguém. Ao contrário, vou salientar algumas ações, como a fundação que dá escola de qualidade para dezenas de milhares de jovens, organizações que se dedicam ao meio ambiente, grupos que investem na formação acadêmica de jovens, entidades que apoiam o empreendedorismo e o aprimoramento profissional, orquestras que formam músicos nas favelas, etc.

Entre as pessoas do bem, o Brasil tem um nome que se destaca e que acaba de receber um prêmio internacionalmente reconhecido pelo conjunto da sua vida. O Maestro João Carlos Martins não é apenas um dos maiores pianistas vivos, mas é também um exemplo de força de vontade, resiliência e superação da dor e do sofrimento. Como se não bastasse, é reconhecido pela sua luta em favor do desenvolvimento da música, da descoberta de jovens talentos e do apoio ao seu crescimento profissional.

O que a história do Maestro tem com uma coluna de seguros? Neste caso, tudo. O prêmio recebido por João Carlos Martins foi dado pela “Fundación Mapfre”, uma fundação ligada ao maior conglomerado segurador espanhol e um dos mais importantes do mundo, o grupo segurador “Mapfre”.  

Meu primeiro contato com a “Fundación Mapfre” foi em 1992, quando ela organizou e publicou, inclusive em São Paulo, uma coleção extraordinária, tratando dos 500 anos do descobrimento da América por Cristóvão Colombo. Daí para frente, mantive contato mais ou menos próximo com a “Fundação Mapfre”, no Brasil, através de sua diretora de sustentabilidade, Fátima Lima, uma mulher conhecida pela sua competência, ética e capacidade profissional.

Ver meu amigo e companheiro de Academia Paulista de Letras, João Carlos Martins ganhar o prêmio “A toda uma vida profissional”, outorgado pela “Fundación Mapfre” depois da mais rigorosa seleção entre nomes do mundo inteiro, me encheu de orgulho e alegria.

Essa história com final feliz mostra o seguro no seu papel de incentivador de ações de desenvolvimento e proteção da sociedade, reconhecendo o talento e a obra de um homem extraordinário.  

* Antonio Penteado Mendonça é escritor, advogado sócio da Penteado Mendonça e Char, formado pela USP, com especialização em Direito Ambiental pelo DSE, na Alemanha, e em Seguros pela FGV-Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Também é professor, palestrante, escritor e ex-presidente da Academia Paulista de Letras.

Fonte: Estadão

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