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Conexão Futuro Seguro Brasil traz novas perspectivas para os corretores de seguros
13 de novembro de 2020Após percorrer 22 Estados, a etapa nacional do Conexão Futuro Seguro, realizado pela Fenacor em parceria com a Escola de Negócios e Seguros (ENS) e os Sincors, aconteceu ontem (12/11). Reunindo milhares de corretores de seguros, a transmissão contou com palestras que abordaram os principais temas do setor, trazendo novas perspectivas de negócios à categoria.
“Falamos de novos caminhos, novos pensamentos e novas oportunidades. Como prospectar novos clientes, como fidelizar o seu cliente e como levar novos produtos e serviços. Estamos trazendo os instrumentos para que os corretores possam se conectar ao novo cenário estabelecido, abrir os horizontes e diversificar sua atuação”, explica o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.
Durante a abertura do evento, o presidente da ENS, Robert Bittar, lembrou as dificuldades e os aprendizados trazidos com a pandemia. “Acima de tudo, mudamos nossas prioridades e a preocupação com a proteção ficou cada vez mais essencial. Por isso, é essencial que os corretores foquem na atualização do conhecimento, buscando qualificação para ofertar o melhor serviço à população”.
O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, deixou uma mensagem positiva aos corretores, ressaltando que o setor voltou a crescer graças à confiança da população no mercado de seguros. “Estamos chegando ao final de 2020, talvez o mais difícil dos últimos 40 anos. Apesar de tudo, temos o que comemorar. Entramos neste ano com a certeza de superar os 12% do ano passado. No entanto, veio a pandemia. Felizmente, o mercado de seguros respondeu positivamente, com crescimento em diversos ramos. Participamos de um setor moderno, competitivo e que tem a capacidade de se adaptar rapidamente”, declarou.
Com a palestra “Conexões humanas trazem um futuro seguro em tempos digitais”, a atriz e escritora Denise Fraga, falou de como a tecnologia nos afastou da humanidade. “Com a tecnologia, a gente acha que tudo tem que ser rápido, eficaz, ágil e acabamos perdendo nossa delicadeza, a gentileza com o outro que nos torna humanos. Precisamos usar a tecnologia de forma afetiva”. Denise ainda ressaltou que a figura do corretor de seguros ganhou uma importância maior na pandemia, já que o corretor é lembrado por escutar o cliente. “Precisamos voltar à humanidade. Iniciar a revolução do afeto, de ouvir o outro. E isso tem muito na profissão de vocês”, completou.
Falando sobre o futuro do corretor de seguros, o presidente do Conselho de Administração da Mongeral Aegon Seguros, Nilton Molina, ressaltando que o profissional não deve ser mais especialista em produtos, mas sim em pessoas. “As comunicações empoderaram o consumidor e, agora, quem está no comando da decisão é ele. Por isso, o corretor tem que entender que o seu capital é o conhecimento sobre o cliente”.
Molina ainda destacou que o mercado de seguros sempre pagou o trabalho dos corretores em forma de comissão sobre um produto, mas, na verdade são três contratos que unem o trabalho do corretor com segurador. “O primeiro é a divulgação, já que o corretor fala das companhias para o cliente. O segundo é a venda e o terceiro é a administração da apólice, a prestação de serviço, porque o papel do corretor não acaba quando ele fecha a venda”.
Para falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Dr. Aloizio Barbosa ministrou a palestra “LGPD – O que essas letras significam? Ameaças ou oportunidades”. “Todos os corretores de seguros estão sujeitos às regras impostas pela legislação, no que diz respeito ao tratamento de dados”. Barbosa destacou que o importante é o consentimento do cliente. “Se o cliente cede os dados para uma cotação, ele concede os direitos daquele dado ao corretor, para oferecer a seguradora. É essencial que haja o consentimento prévio, se não, haverá violação a LGPD”.
A palestra “Perspectivas da autorregulação para o setor de seguros”, apresentada pelo Dr. Ricardo Morishita, trouxe os benefícios de ter uma entidade autorreguladora para ditar as regras do mercado de seguros. “Quando você conhece o setor, elimina as regras que não são necessárias e passa a criar as regras dentro do conhecimento específico, e adaptada a realidade do setor”. Morishita ainda destacou que a autorregulação estabelece uma relação de confiança com os consumidores. “O diálogo com a sociedade ajuda o setor a declarar as regras, que ajudam a construir confiança, que é uma peça chave em toda relação de consumo”, completou.
O presidente do IBRACOR, Joaquim Mendanha, trouxe as novidades do Instituto, que ganhou uma nova logo e um novo slogan: Profissionais certificados, mercado seguro. Mendanha ainda revelou que os associados ao Instituto terão acesso aos benefícios da Central de Gestão de Serviços e de Produtos – CGS, desenvolvida pela Fenacor, e poderão ter o selo de qualidade de certificação. “O IBRACOR está no caminho certo, da maturidade profissional do corretor de seguros. Nosso papel é orientar e promover melhores práticas do mercado de seguros, constituindo normas e regras éticas do setor”, destacou.
Fonte: Comunicação Sincor-SP