Número de acidentes no trânsito preocupa todos os setores
13 de agosto de 2015Em vigor desde maio, a Lei Federal nº 12.977, mais conhecida como Lei do Desmonte, foi tema de evento realizado pela Fenacor, no último dia 12, em São Paulo. O Seminário sobre a Lei do Desmonte, Acidentologia e Vitimação no Trânsito trouxe especialistas para debater sobre o assunto, abrindo espaço para dados e os principais desafios que as entidades, tanto públicas quanto privadas, enfrentam para diminuir os acidentes no trânsito brasileiro.
Durante o painel de acidentologia e vitimação no trânsito, o diretor do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), Claudio Contador, lembrou que o problema das ocorrências ultrapassa o âmbito do seguro, atingido também a economia. “O seguro cobre custos hospitalares, danos materiais. No entanto, não pode cobrir o volume de produção deixado pelas vítimas de trânsito, que deixam de contribuir para o crescimento do País”, explica Contador.
O presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, mostrou dados do trânsito brasileiro, ressaltando os altos números de acidentes com vítimas em todo o País. “Para orientar e repassar essas informações à população, não vejo ninguém melhor do que o corretor de seguros, que está em contato com o consumidor diariamente”, declara.
DPVAT
Já o diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder DPVAT, Carlos André Guerra Barreiros, exaltou a parceria com os Sincors do Brasil no atendimento às vítimas. “Nosso trabalho é muito dependente dos nossos parceiros, principalmente para evitar fraudes no seguro”. Barreiros ainda destacou os principais desafios enfrentados no atendimento. “O Brasil é muito grande e é muito difícil chegar a todos os municípios, por isso, precisamos tanto de parcerias”.
O crescimento no número de indenizações pagas por invalidez permanente e morte também preocupa a seguradora, que registrou aumento de 20% no ano passado. “O montante de 45% da nossa arrecadação vai para o Fundo Nacional de Saúde, para cobrir despesas médicas, e 43% são para indenizações e reservas. Sobra muito pouco para lucro, despesas operacionais e repasse para o Denatran investir em educação no trânsito”, finaliza.
Fonte: Comunicação Sincor-SP