Primeiro dia de evento aborda tecnologia e futuro da corretagem
2 de agosto de 2018Durante o primeiro dia, o CQCS Insurtech & Inovação abordou as perspectivas do mercado de seguros em relação à tecnologia, além de debater o papel do corretor de seguros no desenvolvimento do setor. O evento acontece entre os dias 1 e 2 de agosto, no Villa Blue Tree, em São Paulo.
O painel “Seguro de vida digital – o que vem por aí?” trouxe o CPO da Samplemed, Albert Florencio da Costa, o COO da ONLi Seguros, Bernardo Teixeira e o presidente do conselho consultivo do CVG-SP, Dilmo Bantim Moreira, que debateram como a tecnologia pode melhorar a subscrição do risco e a oferta de produtos do ramo vida aos consumidores.
Através de ferramentas que coletam diversos dados do segurado, como características médicas, é possível subscrever o risco mais precisamente. “Desta forma colocamos o consumidor no centro de tudo, adaptando produtos para os vários perfis de clientes”, declara Florencio da Costa.
O executivo da ONLi apresentou a insurtech e declarou que a tecnologia é apenas uma ferramenta facilitadora para o mercado. “Seguro não é e-commerce, depende de cálculo atuarial e diversos outros fatores que a tecnologia ainda não é capaz de apurar”, ressalta.
“O canal de vendas mais importante do mercado de seguros é o corretor. 99% das vendas são feitas via meios não digitais. Não há o que temer”, completa Moreira.
“O que os corretores esperam das insurtechs” trouxe o presidente licenciado do Sincor-SP, Alexandre Camillo, o fundador da Prudente Corretagem de Seguros, Amilcar Viana, e o presidente do Sincor-PE, Carlos Valle.
A disrupção e a evolução de diversos segmentos foram lembradas pelos painelistas, em casos como Uber, Netflix e Airbnb. Na comparação com o mercado de seguros, ressaltaram a responsabilidade do corretor no crescimento do mercado.
“Os diversos ramos de seguros só evoluíram graças à sensibilidade do corretor de seguros. Um canal como este não vai deixar de ser atuante”, revela Viana.
Camillo destacou as ameaças e as oportunidades trazidas pela tecnologia, ressaltando a robustez do setor e o papel do corretor. “As tecnologias devem ser nossas parceiras, que nos auxiliando no dia a dia, mas não ser vista como uma ameaça”, completa.
Fonte: Comunicação Sincor-SP