Seguro garantia ganha força, mas exige especialização do corretor
4 de março de 2015O seguro garantia judicial vem crescendo mais de dois dígitos por ano e ganhando destaque no mercado financeiro, também como alternativa para evitar a penhora de bens dos executados em processos. Durante o seminário Garantia Judicial, realizado ontem (03/02) pela Galcorr Seguros, especialistas abordaram as características do ramo, os benefícios e vantagens do produto, além dos principais impactos da inclusão do seguro na lei de Execuções Fiscais.
Desde o ano passado, quando foi sancionada a Lei 13.043, o seguro garantia passou a valer como fiança bancária e poderá ser concedido em diversas modalidades de operações e em operações ligadas ao comércio internacional. “Nossa previsão, pelos indicadores, é que teremos outro ano como 2014, de altas de depósito judicial, algo em torno de R$ 20 bilhões”, analisou o CEO da Galccor, Jorge Santanna, mencionando que “o seguro garantia na lei de execução fiscais auxilia no custo das empresas”, conclui.
As vantagens do seguro foram destacadas pelo superintendente tributário do Citibank, Rogério Peres, apontando a evolução do produto. “Em termos de benefícios e vantagens do seguro garantia, ele é menos oneroso do que outras modalidades de garantia, não afeta a linha de crédito bancário da empresa, não compromete sua liquidez, rapidez de emissão (entre 2 a 3 dias), recebimento imediato da apólice em meio digital e não onera o balanço patrimonial da empresa”, completa.
O corretor de seguros que deseja trabalhar no ramo deve estar atento ao mercado financeiro, e principalmente, ter conhecimento em tributação e legislação. De acordo com a diretora de crédito e garantia da Galcorr, Renata Oliver, ter conhecimento do ramo em que o segurado atua é de fundamental importância. “Entender como ele cauciona os processos judiciais, apresentar ao cliente as melhores opções do mercado e também prover assessoria jurídica”, ressalta.
Fonte: Comunicação Sincor-SP