Sincor-SP: geração de negócios é estratégia para ajudar categoria na crise
14 de fevereiro de 2017A geração de negócios para os corretores de seguros, um dos quatro pilares do programa de gestão de Alexandre Camillo na presidência do Sincor-SP, conquistou prioridade diante da crise econômica. As ações do Sindicato voltadas ao empreendedorismo da categoria foram um dos temas abordados pelo dirigente no primeiro almoço do ano do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), exclusivo para associados, realizado no dia 7 de fevereiro.
Segundo Camillo, mesmo sentindo os efeitos da crise econômica, os corretores têm apresentado desempenho acima das expectativas. O decréscimo de apenas 1,6% no volume de prêmios do seguro automóvel no último ano é um feito da categoria, em sua opinião, já que no mesmo período a venda de veículos caiu 40%. Ele reconhece que no momento algumas opções para a diversificação da carteira estão prejudicadas pela crise. O seguro saúde, por exemplo, “entrou em colapso”, em sua visão, e o seguro garantia, que também poderia ser uma alternativa, enfrenta instabilidades devido às propostas legislativas que preveem profundas mudanças.
Mas Camillo garante que a instituição está atenta às necessidades dos corretores e trabalha para estimular o empreendedorismo da categoria. Para ele, o próprio cenário de crise traz oportunidades de negócios, como, por exemplo, a venda de produtos de previdência privada. “Esta é uma lacuna que devemos preencher habilmente e o Sincor-SP quer liderar esse processo, inclusive para que o corretor possa cumprir o seu papel de agente do bem estar social, levando proteção à população”, disse.
Em 2016, o Sindicato continuou levando a mensagem do empreendedorismo aos corretores por meio de seus eventos, obtendo a participação recorde de 20 mil profissionais. “É um número significativo, que representa em torno de 20% da categoria no País”, observou. Outro item do programa de gestão, a divulgação do corretor, também foi cumprida à risca, segundo ele, por meio de ações diversas, como encontros com a grande imprensa e eventos.
Já o Conec foi um marco, na opinião do dirigente, por trazer uma questão inédita para a corretagem e até para o setor: a necessidade de uma agenda. “Enquanto o mercado era crescente, não se parava para avaliar se estava bem e evoluindo”, disse. Ele contou que a proposta de agenda resultou na criação da Comissão Especial de Distribuição de Seguros, com a participação de representantes do setor.
Para este ano, na extensa agenda de eventos do Sincor-SP, Camillo informou que além das Oficinas de Empreendedorismo também está programado um encontro com todas as entidades do setor. “Faremos um movimento e por que não até um manifesto das situações que nos afligem e são nossos anseios”, disse. Ele encerrou sua participação no encontro do CCS-SP reforçando o propósito do Sincor-SP de melhorar o negócio da corretagem. “É nisso que demandamos toda a nossa energia e atenção, para que possamos ter paz e conforto para vislumbrar as oportunidades”, disse.
Em sua participação especial no evento, o presidente da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Credicor-SP), Luiz Ioels, apresentou os resultados do último ano. O número de cooperados chegou a 1.769, um crescimento de 30%, e o capital próprio aumentou na mesma proporção, atingindo R$ 3,5 milhões. Em 2016, a Credicor-SP concedeu R$ 18,2 milhões em empréstimos, montante 60% maior que no ano anterior, e distribuiu aos cooperados, além do lucro sobre o capital próprio, as sobras líquidas. “Significa a consolidação da cooperativa. O corretor que não é cooperado está perdendo dinheiro”, disse.
Fonte: CCS-SP, por Márcia Alves – 13/01/2017