SincorCAST debate com a SulAmérica ações para vencer desafios da saúde suplementar
14 de março de 2024Na 18ª edição do SincorCAST, que foi ao ar ao vivo nesta quarta-feira, 13 de março, o presidente do Sincor-SP, Boris Ber, recebeu a superintendente regional Comercial Varejo SP Capital da SulAmérica, Adriana Lins, para um bate-papo sobre saúde suplementar.
A head está na SulAmérica há 17 anos e afirma que liderar a maior regional traz um frio na barriga, mas é muito gostoso. “Estive nos últimos anos na área de Relacionamento e foi uma escola, me trouxe uma visão de que comercial não é somente trabalhar preço, mas uma melhor entrega para os clientes. Tenho orgulho muito grande em dizer que represento 26% da SulAmérica, que é uma empresa de R$ 21 bilhões, que tem 128 anos no mercado e equipe de sete filiais em São Paulo”, disse. Boris destacou que Adriana, no mês da mulher, representa um timaço de mulheres que estão na liderança da SulAmérica.
O entrevistador perguntou a respeito da união da empresa com a Rede D’Or. “Tem um ano que essa fusão ocorreu e só vemos ganhos”, apontou Adriana. “O grupo D’Or com a SulAmérica se torna hoje o maior conglomerado de saúde da América Latina. Hoje as duas empresas têm uma representatividade de R$ 51 milhões de receita. Ficamos muito mais fortes. Isso alcança os nossos beneficiários e nossos corretores, porque já conseguimos trazer uma redução na compra de material, medicamentos, algo na casa de R$ 100 milhões em economia”.
Boris lembrou que o saúde continua sendo o mais aspiracional dos seguros, e ao mesmo tempo enfrenta dificuldades como altos reajustes e fraudes, analisando que há desafios, mas oportunidades para os corretores. “Hoje somos 216 milhões de pessoas e o mercado privado de saúde só tem 50 milhões de beneficiários, então temos espaço para crescer. É mesmo objeto de desejo e a SulAmérica, olhando esse nicho de oportunidades, vem trabalhando a criação de produtos com tíquetes menores”.
“Temos muito claro o público que tem o perfil para ter plano SulAmérica tradicional, mas temos feito diversos lançamentos para ampliar o alcance, que é a família de produtos Direto. É voltada para um público que não alcançávamos, normalmente atendíamos grandes empresários e cargos gerenciais, mas os colaboradores acabavam não vindo para a SulAmérica. A família Direto, com a qual lançamos no ano passado 30 novos produtos, veio justamente para trazer essa população que não conseguíamos alcançar. Está disponível para PMEs a partir de 3 vidas, mas também para grandes contratos acima de 100 vidas”, explicou.
Boris perguntou o quanto a compra de novos hospitais vai ajudar a SulAmérica a entrar em novas regiões. “A verticalização está muito distante do nosso planejamento, mas temos hospitais próprios. Hoje o grupo D’Or tem 73 hospitais espalhados pelo Brasil, só aqui na capital de São Paulo temos 26, e estamos inaugurando mais. No segundo semestre teremos o São Luiz Guarulhos, que é uma região que queremos alcançar e vamos aumentar nosso market share, e também em Alphaville, que é uma região carente de atendimento, na qual estamos com dois novos empreendimentos em fase final de construção, hospitais bem robustos para acolher toda a região. No segundo semestre do ano passado lançamos o São Luiz Campinas e estamos crescendo nosso market share em toda a região”, contou, dizendo que a SulAmérica conta com 40 mil corretores cadastrados em todo o Brasil, sendo em São Paulo 15 mil ativos.
O entrevistador lembrou que o corretor precisa ficar atento às oportunidades do produto odonto, que não tem os mesmos problemas do saúde, como os altos reajustes, o que falta é ofertar ao cliente. “Exatamente, o corretor tem que ofertar e é a porta de entrada para o setor, pelo fato de o tíquete ser menor. Já vi situações em que o corretor trouxe o cliente pelo odonto e, mostrando a competência e seu trabalho, conseguiu no momento oportuno levar o saúde. Se desenvolver um bom trabalho de consultoria, consegue trazer não apenas o saúde, mas o vida e todos os outros produtos”, disse Adriana.
Foi notícia nos jornais que a fraude nos planos de saúde está estimada em R$ 34 bilhões. “Os corretores têm papel importante neste combate, pois durante a implantação conversam com os departamentos de RH e devem ajudar na conscientização porque no final quem paga a conta são os próprios usuários”, enfatizou Boris. “É uma dor muito latente em nosso setor, apesar de nosso trabalho os jornais estão sempre falando em fraude. É um dos principais pilares q a SulAmérica persegue diariamente. Temos mais de 100 queixas-crimes abertas contra médicos, clínicas, empresas e, inclusive, corretores, ou seja, toda a cadeia está envolvida. E a SulAmérica não negocia, quando eu era da área de Relacionamento já cheguei a dizer para um RH que estávamos naquele momento excluindo um beneficiário do plano, pois estávamos abrindo inquérito por motivos de fraude”, afirmou a convidada.
Ela disse que a companhia tem investido em tecnologia para combater a fraude e para melhorar os serviços oferecidos, como a telemedicina. “Estamos usando muito a tecnologia a nosso favor, tanto para o combate à fraude como para telemedicina. A SulAmérica tem robôs com os quais monitoramos nas redes sociais aquelas clínicas com propaganda para os beneficiários fazerem botox ou procedimentos de emagrecimento pelo convênio, por exemplo, e conseguimos evitar 4,5 milhões de atendimentos que caminhavam para ser uma fraude, oriundos dessas clínicas. A telemedicina veio para ficar, este é um comportamento de todo o setor, e a SulAmérica continua no investimento de tecnologia levando para nosso aplicativo cada vez maior volume de serviços”.
Fonte: Comunicação Sincor-SP