Sinistralidade volta a crescer
1 de abril de 2022Em decorrência da redução na mobilidade, causada pela pandemia da Covid-19, a sinistralidade do setor de seguros registrou queda em 2020. Já no ano passado, os números voltaram a crescer, é o que aponta o presidente da CNseg, Márcio Coriolano, em reportagem para o jornal Valor Econômico.
Segundo dados da entidade, a sinistralidade no setor de saúde suplementar fechou 2021 em 78,2%. Como comparação, em julho de 2020 era de 40,6%, o patamar mais baixo dos últimos dez anos.
Durante o primeiro ano de pandemia (2020), o seguro automóvel teve sinistralidade abaixo dos 54%, já no ano passado, fechou em 63,1%. De acordo com a CNseg, esse movimento foi observado na maioria das seguradoras.
Como era esperado, no segmento de pessoas a sinistralidade subiu nos últimos anos, chegando a 49,3% nos doze meses encerrados em setembro de 2021, e a 47,5% em dezembro do mesmo ano. Já nos seguros massificados, a sinistralidade chegou aos 41,5% no ano passado.
“Alguns produtos tiveram um aumento recente, inclusive superando níveis históricos em sua sinistralidade, muito em função da pandemia, como o de vida e prestamista, ou por causa de efeitos climáticos, como o rural. Outros, como o seguro automóvel, tiveram alta recente, mas não chegaram a níveis elevados se comparado ao observado nos últimos dez anos”, revela Coriolano para a publicação.
Fonte: Comunicação Sincor-SP, com informações do jornal Valor Econômico