Susep abre consulta pública para o Open Insurance
29 de abril de 2021A Susep abriu consulta pública de minutas de Resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Circular Susep que regulamentam o Open Insurance, que permite aos consumidores acessarem e compartilharem seus dados com outras seguradoras ou terceiros. Os dados poderão ser utilizados para desenvolver produtos e serviços inovadores que atendam às necessidades dos consumidores de seguros, além de integrar com o Sistema Financeiro Nacional (SFN), que já conta com o Open Banking. A consulta pública ficará aberta para envio de sugestões até o dia 25 de maio.
Segundo a autarquia, o Open Insurance tem o objetivo de possibilitar um acesso mais fácil para o consumidor aos produtos e serviços de seguros, aliado a uma capacidade de compartilhamento e integração segura de dados. Isso possibilitará a criação de produtos mais customizados e mais adequados ou uma funcionalidade mais amigável.
Para a superintendente da Susep, Solange Vieira, as mudanças trarão novas dinâmicas ao setor. “O ambiente do Open Insurance tem potencial para melhorar a forma como clientes, em especial pessoas naturais e pequenas e médias empresas, gerem as suas finanças, como as empresas interagem entre si e com os seus clientes, além de promover a inclusão financeira, a democratização do acesso a produtos de seguros e previdência e de transformar a concorrência no mercado. Poderemos ver consumidores anteriormente com pouco ou nenhum acesso, mas com disposição ou necessidade para aquisição de produtos de seguro, podendo obter coberturas customizadas, mais baratas e sentindo-se capacitados para interagir com os diversos atores dos mercados de seguros e previdência.”
A Susep explica que o Open Banking é definido pelo compartilhamento padronizado de dados e serviços, com previsão para que produtos de seguros e previdência distribuídos pelo canal bancário estejam dentro do escopo. “Como nem todas as sociedades reguladas pela Susep são participantes de conglomerados financeiros ou fazem uso do canal bancário, faz-se absolutamente necessária a regulamentação do tema no âmbito de responsabilidade regulatória do CNSP e da Susep”, diz a autarquia.
Fonte: Comunicação Sincor-SP