Brasil é o 4º colocado no ranking de inflação médica
21 de março de 2016Atrás apenas de Argentina (29%), Vietnã (23,4%) e Tailândia (17,9%), o Brasil é o 4º colocado no ranking de inflação médica. O País projetou 17% de inflação somente em 2015, superando outros 25 países da Ásia, Américas e Europa. A inflação médica no mundo atingiu 10,5% no ano passado.
Segundo o estudo, realizado pela Mercer Marsh Benefícios, o uso pouco racional dos planos de saúde, a indústria de liminares para utilizar procedimentos médicos e tecnológicos, as fraudes, o dólar alto e a dependência de insumos estrangeiros são alguns dos fatores que fizeram a inflação médica no Brasil disparar.
“É um custo que cresce ano após ano acima da inflação econômica. Isto se dá em razão de alguns fatores, principalmente devido ao aparecimento de novas tecnologias e novos tratamentos que contribuem para o aumento de custos acima da inflação econômica, o que chamamos de inflação médica”, explica o diretor da empresa para América Latina e Caribe, Renato Cassinelli.
Na América Latina, a inflação médica já representa o segundo maior custo na folha de pagamento das empresas, tendo em vista os reajustes dos prêmios, que superam até o aumento da massa salarial. Devido a esse custo, muitas empresas começaram a reduzir os benefícios dos planos empresariais.
O alto índice de utilização dos planos de saúde, também foi apontado pelo estudo como um impacto nos custos da assistência médica para os funcionários. “Ainda não existe nas empresas a cultura da promoção e prevenção. Nossos programas de benefícios ainda são extremamente voltados para as ações curativas”, comenta Renato.
Fonte: Comunicação Sincor-SP