Comissão Feminina leva discussão sobre o câncer de mama em comemoração ao Outubro Rosa
30 de outubro de 2015A Comissão Feminina do Sincor-SP, em parceria com a Admix, preparou um evento especial para as corretoras de seguros, por ocasião do movimento Outubro Rosa, celebrado no mundo todo desde a década de 80 para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. “O Outubro Rosa é um momento para pensarmos em nossa saúde e das pessoas que convivem conosco diariamente. O câncer de mama é problema sério, precisamos cuidar e fazer as prevenções”, declarou a coordenadora da Comissão Feminina, Raquel Gomes.
As mulheres foram recebidas em auditório da Admix School, na manhã de 29 de outubro, para um café da manhã e a palestra sobre saúde da mulher, apresentada pela oncologista Dra. Célia Tosello de Oliveira.
O Brasil tem 60 mil novos casos de câncer de mama por ano – uma a cada 12 mulheres é acometida pela doença. “Se tiver neste auditório 60 pessoas, pelas estatísticas cinco vão ter câncer de mama. É muito preocupante”, afirmou a médica. “Apesar de existirem doenças muito mais prevalentes, como a gripe, essas não têm muita campanha pela baixa taxa de mortalidade. O que importa para uma ação de saúde é, além de a doença ser prevalente, levar a grande número de mortes”.
De acordo com a especialista, a grande iniciativa para combater esta doença e a mortalidade é não ter medo de encarar o problema; pelo contrário, evitar ou solucionar. “Sabemos de muitos casos de câncer que terminam em morte, até mesmo de pessoas da mídia e ficamos preocupados. Isso é ruim para vencer a doença, é ruim para o médico e para a ação de saúde, porque as pessoas passam a ter medo de procurar a doença, medo de se informar, para fugir do assunto”. A importância da identificação de um câncer em estágio inicial pode levar à cura ou garantir melhor qualidade de vida.
O presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, participou do fechamento do evento destacando a importância da qualidade de vida, principalmente às mulheres que, ao longo do tempo, adquiriram novas tarefas sem deixar nenhuma que já faziam. “Temos que viver sob o regime da eficiência, não da urgência. Não é tudo que é para toda hora, não é tudo que temos que dar atenção, não é tudo que vamos resolver, não somos tão imprescindíveis assim. Com um pouco mais de equilíbrio e serenidade vamos contribuir para deixar esta máquina maravilhosa, que é o corpo humano, em perfeitas condições”.
Fonte: Comunicação Sincor-SP