Comissão Jurídica promove reunião com especialista de Portugal para falar sobre seguros obrigatórios
20 de julho de 2020A Comissão Jurídica do Sincor-SP promoveu uma reunião com o gestor técnico da seguradora Fidelidade e sócio fundador do Clube Chapas, de Portugal, Vitor Alegria, no dia 20 de julho, para discutir seguros obrigatórios em outras economias.
A reunião contou com a participação do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, dos vice-presidentes, Boris Ber e Simone Martins, dos coordenadores das Comissões Negócios do Corretor, Político-Parlamentar e de Responsabilidade Civil, Arnado Odlevati Junior, Evaldir Barboza de Paula e Felippe Paes Barreto, do ouvidor Octávio Milliet, das advogadas, Vivien Lys e Keli Aoyama, além dos integrantes da Comissão Jurídica.
Na abertura, o coordenador Edson Fecher destacou os desafios dos seguros obrigatórios no Brasil, mas reforçou o papel dos produtos para fortalecer e tornar o mercado mais conhecido, interessante socialmente e economicamente. “Eles são a porta de entrada para quem ainda não contratou um seguro, entretanto, infelizmente ainda estamos pouco protegidos no Brasil. Por isso, precisamos entender como outros países tratam esse tema para propor estudos e até Projetos de Lei para equacionarmos internamente e dar a essa importante ferramenta social e financeira o lugar que merece em nossa economia”.
Durante o encontro, Vitor Alegria abordou a comercialização dos produtos em Portugal. “Os seguros obrigatórios são oferecidos pelas seguradoras através de uma rede de distribuição, que promove a venda, seja diretamente pelo site, por telefone ou e-mail, com carregamento previamente estabelecido”.
Convidado para contextualizar este produto no Brasil, o gerente técnico do Sincor-SP, Alexandre Del Fiori, manifestou opinião sobre a necessidade de atualização dos produtos. “Até 1966, nada existia em termos de seguros obrigatórios no Brasil. Hoje, os contratos precisam ser revistos e melhorados para o consumidor, trazendo facilidade de compreensão. Não podemos mais disponibilizar um contrato com 180 páginas e esperar a leitura de todo o clausulado”, disse.
Vitor Alegria comentou que mudanças no formato de vendas já começaram a ser vistas em Portugal, pensando, principalmente no público mais jovem. “De uns 20 anos para cá, o mercado tem evoluído de maneira muito rápida. O consumidor mais jovem não quer aborrecimentos com contratos muito longos e que demandam leitura, mas querem algo intuitivo, com garantias e preços facilmente esclarecidos”.
Sobre isso, Fecher deu como exemplo a rápida adaptação do setor devido à pandemia do novo coronavírus. “O mercado de seguros provou sua resiliência ao implantar rapidamente este novo modelo totalmente online. E a resposta disso foi uma estabilidade nos negócios, sem queda considerável de receita. Precisamos agora melhorar nossa comunicação com o cliente para que ele enxergue o quanto o seguro é fundamental”.
Fonte: Comunicação Sincor-SP