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Governo federal enfrenta dificuldades no processo de venda das ações do IRB Re
18 de junho de 2019A venda das ações da União no IRB pode ser mais complexa do que o esperado, devido às discordâncias entre os acionistas controladores, o governo federal e os principais bancos do País, e também à necessidade de mudanças de lei para efetivar a transação.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o cronograma inicial previa que a operação saísse no início de julho, no entanto, dúvidas sobre como o IRB poderá se tornar uma empresa sem controle definido e debates sobre novas composições de controle estão atrasando os processos.
A publicação explica que o governo federal tem 11,7% das ações do IRB e uma “golden share” com poder de veto em questões como transferência de controle, fusão ou mudança de nome da empresa, que garante a indicação do presidente do conselho de administração. A BB Seguros e Participações e a Bradesco Seguros detém 15,2%. Já o Itaú Seguros detém 11,1%, enquanto o Fundo de Investimentos em Participações Barcelona, da Caixa Econômica Federal, possui 3%.
De acordo com a legislação, seguradoras e resseguradoras, assim como bancos, precisam ter controle definido. Por isso, caso o governo e o BB saiam do IRB, desconfiguram o bloco de controle, o que não pode acontecer sem que haja mudança nas regras. Para reforçar, a Susep deu um parecer impedindo o IRB de se tornar uma “corporation”, empresa sem controle definido.
Fonte: Comunicação Sincor-SP