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Antônio Henrique Cunha Bueno falece deixando legado como corretor de seguros e político

No dia 22 de janeiro, morreu o corretor de seguros e liderança política Antônio Henrique Bittencourt Cunha Bueno, aos 74 anos. Ele estava debilitado há alguns anos, mas mesmo com limitações atuava na AS Cunha Bueno Corretora de Seguros, empresa associada ao Sincor-SP desde sua fundação em 1969, ininterruptamente. Ele deixou a esposa Maria Antonieta, os filhos Maria Teresa, Antônio Sylvio e Mariana, além de netos.

Filho de Antônio Sylvio Cunha Bueno e Edy Bittencourt Cunha Bueno, estudou Economia na Universidade Mackenzie e fez carreira brilhante na corretagem e na política. Seu primeiro mandato foi como deputado estadual, quando havia acabado de completar 21 anos, sendo apontado como o deputado mais jovem do Brasil. Ele deu sequência à vida política de seu pai, que foi deputado federal por quatro mandatos com trajetória de destaque.

O primo Renato Cunha Bueno, também corretor de seguros, coordenador da Comissão Riscos de Engenharia e Resseguros do Sincor-SP, lembra a parceria durante toda a vida. “Morávamos perto na infância e adolescência, e quando Antônio Henrique tirou carteira de motorista, ele com 18 anos e eu com 13, me levava para todo lugar com o fusca vermelho. Eu vivia com o primo mais velho, com orgulho”, recorda. “Meu primeiro emprego foi em uma corretora de valores de um tio nosso, chamada Cunha Bueno Corretora, ele trabalhava lá também e tivemos mais essa convivência próxima todo dia no trabalho. Quando decidiu ser deputado o ajudei com a campanha política.”

Em 1969, o pai Antônio Sylvio fundou a AS Cunha Bueno Corretora de Seguros, que acabou sendo comandada por Antônio Henrique e o primo Renato. “Meu tio fundou a corretora e, paralelamente, atuou como deputado, teve muito sucesso na trajetória política. Em sua última eleição foi o deputado mais votado do Brasil, recebeu homenagem com nome em ruas, sua popularidade ajudou muito na corretora”, conta Renato.

Quando o tio faleceu, Antônio Henrique convidou Renato, que havia trabalhado na Porto Nazaré, uma grande corretora, para tocar o negócio com ele. “Entrei, me tornei sócio e acabei me firmando na empresa”.

Da mesma forma que o pai, Antônio Henrique atuou na corretora em paralelo à política. Durante sete mandatos foi deputado federal por São Paulo. “Ele conquistou grandes clientes para a corretora e teve uma atuação muito forte na época da Constituinte, em 1988, o escritório era a base dos corretores de seguros. Também atuou fortemente em prol dos interesses dos corretores e é muito reconhecido por conta disso, especialmente lideranças do setor à época. Mais recentemente, ele se destacou ao apresentar o Projeto de Lei que culminou no fim do monopólio do IRB em resseguros”, recorda Renato.

“Sua principal marca era a alegria. Ele era um cara feliz, bem-humorado e uma das coisas que ele mais adorava fazer era ir ao circo, levar um monte de amigos, filhos, netos. Depois de uma vida inteira juntos, fica a saudade e o seu legado para todos nós”, finaliza Renato Cunha Bueno.

Ele conquistou grandes clientes para a corretora e teve uma atuação muito forte na época da Constituinte, em 1988, o escritório era a base dos corretores de seguros. Também atuou fortemente em prol dos interesses dos corretores e é muito reconhecido por conta disso, especialmente lideranças do setor à época. Mais recentemente, ele se destacou ao apresentar o Projeto de Lei que culminou no fim do monopólio do IRB em resseguros”.

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