Setor de seguros tem crescimento tímido, mas mostra força
28 de agosto de 2015Seguindo o mesmo padrão dos meses anteriores, o cenário desfavorável da economia brasileira continua refletindo no mercado de seguros. No entanto, comparado a outros mercados, o setor ainda figura entre os menos prejudicados pelo quadro atual. De acordo com a Carta de Conjuntura, elaborada pelo Sincor-SP, o segmento registrou faturamento de R$ 17,8 bilhões em junho de 2015.
Até o mês de junho, a indústria de seguros, sem contar o segmento de saúde, apresentou receita de R$ 94,3 bilhões, com avanço de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas, sem o VGBL, a receita de seguros foi de RS 46,1 bilhões, com crescimento de 5%.
Na separação por nicho, os seguros de pessoas tiveram melhor desempenho, com faturamento de R$ 14,5 bilhões nos seis primeiros meses do ano e expansão de 9%. Já os ramos elementares arrecadaram R$ 31,6 bilhões, apresentando avanço de 3%.
Para o consultor de economia do Sincor-SP, Francisco Galiza, apesar das dificuldades, o setor ainda mostra força. “O segmento de seguros no Brasil tem pilares sólidos, com motivos para otimismo para o médio e longo prazo. O setor está saudável em termos de solvência, com boas margens de rentabilidade das seguradoras”.
Segundo o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, o momento pede foco e resiliência. “Apesar dos números desfavoráveis, temos a nosso favor uma força de vendas dinâmica e capilarizada. Claro que precisamos da contribuição de todos os agentes da cadeia de produção. Além da dedicação da nossa categoria, precisamos contar com movimentos inovadores do mercado, incluindo a atuação do órgão regulador e das seguradoras, no sentido de criar soluções que facilitem as vendas”, completa.
Fonte: Comunicação Sincor-SP
